Soneto da nostalgia
Loucura a minha insanidade
É feita na massa cinzenta
Rarefeita a realidade
É ardida como pó de pimenta
Que me faz achar as lágrimas mais belas
Quando caem das janelas dos olhos
Como se fossem cascatas
Chorando só por sentir amor
Que invade o peito e enche de dor
Por uma nostalgia desconhecida
Por uma saudade partida em vidrilhos
Como diamantes sem brilho
Que jamais serão encontrados
Por quem choram as lágrimas diamantes?