Devaneios
Devaneios
Quantas vezes fico meio reticente
Ou com olhar vazio sem fulgor
Como pássaro perdido sem semente
Vagando como uma borboleta na flor
Distante, sem errar de continente
Sinto-me ser alado com esplendor
Bailando sempre buscando o poente
Livre, explorando os céus como condor
Pairando nas nuvens ou nas estrelas
Liberando emoções sem contê-las
Vivendo belos e fúlgidos momentos...
Devaneios cortando o rio da imaginação
Sonhando, fazendo trilha para o coração
Driblando a madrugada com pensamentos.
Norma Bárbara