Matutando...

Senti o frio que alma gelada suscita ao ser...
Meu coração como neve, meus olhos como gelo...
E o mamute recem saído do último momento glacial...
Me vituperou o ser.

Sim assim fiquei eregelada e matutando...
Ali no meio do fim, ou no inicio do meio...
Que faz vibrar as nossas mentes, e os nossos sonhos...
Fiquei ali sentada, santa e dormente...

Eu não tinha vacilo, eu não tinha silêncio...
Eu só tinha o momento contínuo da dor..
Que formatou-me o sofrimento....

Que me castigou impiedosamente: Chorei...
As lágrimas de quem apenas sente...
As lágrimas do caos...
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 14/05/2013
Reeditado em 14/05/2013
Código do texto: T4291064
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