UM NOVO SINGRAR...
Despeço de minhas lembranças,
E de todos os afetos escondidos,
Não por me faltar esperança,
Ou que os queira esquecidos.
Impossível seria negá-los,
Que um dia velejaram na alma,
Coração por eles um dia guiado,
Pulsando no peito sem calma.
Para agora fazê-los ser nada,
Ou amar morto, res insensível,
Girando ao vendo em guinada.
O rumo será mudança invisível,
Se a intensidade for comparada,
Meu porto será, agora, previsível.