A Escultura
Fosse tirado do mármore em tez rara,
Num arrebatar sábio do pensamento,
Às fileiras da silhueta do comprimento
Abolido da pedra fria a figura não para,
Repleta de beleza, história tão clara,
Surgida do quimérico do seixo do alento,
Das profundezas da terra que tormento
Perante a estátua atemporal que a separa.
Do labor do escultor amante das formas
Teus confins de beleza então esmera
No marmóreo esculpir que tanto impera.
E a insaciável voracidade não se conforma
No tufão de móveis seixos na pedra espera
As curvas do corpo humano desespera.
Herr Doktor