A Escultura

Fosse tirado do mármore em tez rara,

Num arrebatar sábio do pensamento,

Às fileiras da silhueta do comprimento

Abolido da pedra fria a figura não para,

Repleta de beleza, história tão clara,

Surgida do quimérico do seixo do alento,

Das profundezas da terra que tormento

Perante a estátua atemporal que a separa.

Do labor do escultor amante das formas

Teus confins de beleza então esmera

No marmóreo esculpir que tanto impera.

E a insaciável voracidade não se conforma

No tufão de móveis seixos na pedra espera

As curvas do corpo humano desespera.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 28/03/2007
Reeditado em 29/09/2008
Código do texto: T428977
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