A UM AMOR IMPOSSÍVEL...

Ah... pobres versos que atirei ao vento,

Vagas lembranças de uma juventude,

Rimas de amor, de ira e de lamento,

Cantos deste simples coração rude.

Pobres rimas, fujam do mundo atento

Em ferir, quem seus padrões não alude.

Sois incultas, mas não mendaz acento,

E cônscias da minha pouca virtude.

Vós sois minhas testemunhas diretas,

Do amor que por esta mulher sustento,

Mortais angústias que sabeis secretas.

Direis do meu pesar contínuo e lento,

E quanto, quanto a amo, rimas diletas,

Ah... pobres versos que atirei ao vento...

Aprendiz das Letras
Enviado por Aprendiz das Letras em 13/05/2013
Reeditado em 11/07/2013
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