DESENGANOS DA VIDA

É verdade Zé, teu lenho é pesado,

O vento assopra lânguida a deriva

Como vil na galeota empavesado

Presumido a soberba extravasada.

Ledo no baixel a tua galhardia

É do ímpio e do teu próprio convívio

Cuidado, pois o vento que assobia,

É o alerta desse Deus! Qual o alívio?

É vaidade e ufano proceder

A ascensão de te enaltecer

Pois em teu peito Deus se afastar.

Verdade Zé, nas águas vai afundar,

Quando o baixel o mastro se quebrar

Hás de lembrar! Senhor o que fazer!...

fcemourao
Enviado por fcemourao em 12/05/2013
Reeditado em 04/02/2015
Código do texto: T4287225
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