SONETO DO DESPERTAR DO POETA.

Num estado de puro torpor,

de cegueira e de boa viagem,

pequei papel, caneta e amor,

contemplei por sentido a paisagem.

Na mão que amassa o pão,a pena,

no coração que ama, o poeta,

nos olhos que brilham a sena,

pra minha alma ver-se quieta.

As palavras chegaram vestidas,

de amadura e com investidas ,

sem fugir de seu esquema.

Que os versos se fez incautos,

de tal forma infringe os autos,

que acordei dentro do poema.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 12/05/2013
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