Leito de flores

Quando penso-te, minh'alma cora.

Viajo num momento cristalino.

Éramos nós dois naquela hora.

Entre beijos e afagos mui divinos.

No ternar celestino daquele lume

Contemplando a magia do anelo;

Me rendi, ofegando teu perfume;

Me perdi, te amando mui singelo.

Na jornada infinda, – Ó pura beleza!

Um pergaminho tecido na pureza!...

– Deusa do veemente ardor que clama...

Desprovida, – tão linda – aprazente;

Despida, entre corpos ardentes

Serenada... — belíssima na cama!

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 12/05/2013
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