DELÍRIO
DELÍRIO
Joyce Sameitat
Esta névoa que de tudo toma conta;
Como que se fosse bruma mágica...
Aguardando o sol que não desponta;
Coisa que é simplesmente fantástica...
E assim o dia nem sequer apareceu;
Fez greve e então resolveu descansar...
Ou será foi meu sonho quem anoiteceu;
Por total falta de vontade de acordar...
Nele enxergou um amor tão forte;
Que delirou em sua própria ilusão...
Por ser grande, maior que a morte;
Só foi acordar quando veio a escuridão...
Olho perdida esta névoa que prevalece;
Amando o amor que em sonho acontece...
SP - 09/05/13