SONETO AO HOMEM COMUM

A vida passa e os olhos não percebem

O sol branqueia cabelos, muda paisagem

As rugas caminham silenciosas

Se fundam no descompasso do homem

A passagem dos anos fúteis

Nas ruas estreitas de todos nós

Não são percebidas e vão-se ao mar

Onde tudo será sal e solidão

Teu rosto agora esfinge da velhice

Esconde todos os sonhos galvanizados

Pela ação do tempo e da mesmice

Oh! Destino do homem cativo

No livro que nem sabes que escreves

Tudo é fútil, nada é substantivo!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 11/05/2013
Reeditado em 14/07/2016
Código do texto: T4285046
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