PERDOA, AMOR QUE É MEU!
Odir Milanez
Perdoa, amor que é meu, esse ciúme
que do vento me faz ouvir o aviso
sobre os teus lábios lúbricos, e o lume
sensório e sensual de teu sorriso!...
Perdoa eu pressentir o teu perfume
nas flores, qualquer flor, quando improviso
esse doido defeito, esse costume
de adonar-me de ti – falso juízo!
Perdoa esse amor meu, tão possessivo,
tão frágil, tão flébil, tão severo,
no delírio de ser definitivo!...
Perdoa esse poeta incompassivo
em razão do querer com que te quero,
por causa desse amor, para quem vivo!
JPessoa/PB
10.05.2013
oklima
*******************
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...