PULSAR INSENSÍVEL...
Nele trago um pulsar incontido,
Junto a este gosto de sal,
Que dos meus olhos brota,
Do desabafar da alma.
Sentimentos escondidos,
Que sempre me fizeram mal,
Mas que à fonte não importa,
Mesmo que isso lhe tire a calma.
Fala-me alto sobre realidade,
Mostrando-me no passar do tempo,
Que hoje não é nada, apenas saudade.
Uma foto dos meus momentos,
Eternos e ternos, e no peito ele bate,
Fingindo-se insensível ao sofrimento.