PULSAR INSENSÍVEL...

Nele trago um pulsar incontido,

Junto a este gosto de sal,

Que dos meus olhos brota,

Do desabafar da alma.

Sentimentos escondidos,

Que sempre me fizeram mal,

Mas que à fonte não importa,

Mesmo que isso lhe tire a calma.

Fala-me alto sobre realidade,

Mostrando-me no passar do tempo,

Que hoje não é nada, apenas saudade.

Uma foto dos meus momentos,

Eternos e ternos, e no peito ele bate,

Fingindo-se insensível ao sofrimento.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 10/05/2013
Código do texto: T4284149
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