Soneto mãe
Conselheira impecável do perdão
Mulher santa e vítima da ternura
Vendo o filho cair na desventura
ELa sente doer no coração
Pelo mesmo ela sente compaixão
Porque sempre o trata com doçura
No amor desta terna criatura
Há respeito sincero e gratidão
Quando o filho comete um desatino
A mãe chora clamando seu destino
Como uma escrava faminta do amor
No sorriso sublime da mãe bela
O carinho materno se revela
Neste mundo rebelde e sem pudor
Soneto de autoria do poeta e ex-repentista Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.