E tome rima!

E tome rima, soneto, na primeira,

Quero um beira da segunda para o verso,

Me alicerço e escrevo esta terceira

Formo a fileira e o quarto atravesso.

Peço licença e vou pro quinto verso

E atravesso o sexto que beira

O sétimo que não me quer adverso

E pede ao oitavo: Nada de canseira!

Besteira levar ao nono um lamento;

Prometo ser, ó décimo, só emoção

Pra levarmos um alento ao verso onze.

Venha doze, tinindo como o bronze

Pra eu falar de sorte aqui no treze... Então:

Catorze, fecha com abraço este soneto!

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 10/05/2013
Reeditado em 24/10/2014
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