E tome rima!
E tome rima, soneto, na primeira,
Quero um beira da segunda para o verso,
Me alicerço e escrevo esta terceira
Formo a fileira e o quarto atravesso.
Peço licença e vou pro quinto verso
E atravesso o sexto que beira
O sétimo que não me quer adverso
E pede ao oitavo: Nada de canseira!
Besteira levar ao nono um lamento;
Prometo ser, ó décimo, só emoção
Pra levarmos um alento ao verso onze.
Venha doze, tinindo como o bronze
Pra eu falar de sorte aqui no treze... Então:
Catorze, fecha com abraço este soneto!
Josérobertopalácio