O Amante Inveterado

Um último brinde ao mais tenro dos amores

Ao mais lívido e inveterado dos amantes

Tragam essa bebida que desce escaldante

Desfazendo honras e deixando furores

Não vês taverneira como o meu copo está vazio

Assim como minha alma arqueada que se cansa

Desses amores de loucuras e desesperanças

Que morre no coração de sentimentos frios

Sobreviver mais um dia ébrio e respeitoso

Em meio a uma sociedade que prefere o árduo afã

Sou um incorrigível galanteador deleitoso

Que prefere as noites frias em camas quentes e duvidosas

O cheiro do perfume barato de uma cortesã

E a mente livre embebecida de uma vida perigosa

Kaynne
Enviado por Kaynne em 08/05/2013
Reeditado em 24/02/2017
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