Soneto ao ladrão
O gatuno pratica a maldade
Ocioso se faz oportunista
É que ele além de vigarista
Quer dar asas a sua vaidade
É pilantra que teme a verdade
Na trapaça se torna grande artista
Escolheu viver como arrivista
Nunca sentiu no peito a piedade
E assim vai vivendo o larápio
Desfrutando dos outros o cardápio
Receoso da onda de azar
Sua vida não deve ser feliz
Está livre apenas por um triz
Pois escolhe a prisão para morar
Russas, 08 de maio de 2013