ADMIRADO...
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Meus olhos nas sublimes alturas
Adejam no algodão das nuvens tantas;
Finíssimas, bordadas de canduras,
Por mãos imaculadas de uma Santa...
Navegam a imensidão com sua alvura;
Desfaz-se pelo éter a sua manta;
Fumaças alvas, brumas de ternuras;
Qual voz bem afinada e, doce, canta!...
As nuvens são tapizes celestinos
Aonde os anjos brincam sossegados
E cantam em uníssono a alvorada...
Por isso o dia nasce em raios finos
Deixando o meu olhar admirado
Deixando a minha alma encantada!...
Arão filho
São Luís-Ma, 07/05/2013