Soneto 8: Janela Aberta!
Dueto escrito pelos poetas Sol Figueiredo & Paulo Siuves
JANELA ABERTA
I
Todos instantes estou a contemplar,
Procurando por ti lá na janela,
Só vejo teus amores pela tela,
Enquanto a dor aqui fica a me clamar!
Passam-se os dias cada vez mais longos,
Ficar longe de ti, parece-me sem fim,
Oh, como queria tê-lo perto de mim,
Transformando esse hiato em ditongo!
A cada raiar do sol, vem a esperança,
De um dia esse amor reencontrar,
Nunca sairás da minha lembrança!
Que esse amor venha na hora certa,
Minha vida irei te entregar,
Meu coração é uma janela aberta!
© SOL Figueiredo - 19/02/2012
II
Se, com esse soneto, ele não responder
e, com todo amor, seus braços abrir
pra você, dizendo com prazer e a sorrir:
- Te quero, meu Sol, até o amanhecer!
Erga seus olhos e eleve sua auto-estima.
Procure na tela onde antes se via o teu alvo de amor
que, pela janela, passeia com outra, causando-te dor.
Convide a alegria, grite alto e jogue tudo pra cima...
Esse homem não merece esse amor tão bonito
que tens por ele. Que transforma os hiatos em ditongos,
Que encerra a tristeza de dias tão longos
Se não for correspondido esse amor, que seja finito
para que possas encontrar outro amor tão garboso.
Te possua, te aceite desse teu jeito todo manhoso...
@PauloSiuves - 04/06/2012
_________________________________________________________