ABELHA RAINHA!
ABELHA RAINHA!
Silva Filho
Qual potestade a poesia cala?
Qual intempérie a verve escraviza?
Se soberana, a verve não entala
Tampouco morre a voz da poetisa...
Nessa colméia somos operários
E tu Rainha - envolta em poemas
Tens nos vassalos, régios emissários
E tens o mel da lavra dos curemas.
Se majestade tu és (eternamente)
Colherei néctar no vergel adjacente
Para que possas na doçura poetar.
E a ti serei verdadeira sentinela
Até escravo – arreado com a sela
Se, por acaso, tu quiseres cavalgar.
ABELHA RAINHA!
Silva Filho
Qual potestade a poesia cala?
Qual intempérie a verve escraviza?
Se soberana, a verve não entala
Tampouco morre a voz da poetisa...
Nessa colméia somos operários
E tu Rainha - envolta em poemas
Tens nos vassalos, régios emissários
E tens o mel da lavra dos curemas.
Se majestade tu és (eternamente)
Colherei néctar no vergel adjacente
Para que possas na doçura poetar.
E a ti serei verdadeira sentinela
Até escravo – arreado com a sela
Se, por acaso, tu quiseres cavalgar.