SONETO DE IMPROVISO
Ascende-me o olhar quando te vejo;
A sonhar eu me pego sem saber;
Murmuro o teu nome sem querer
E pelos teus carinhos até rastejo...
Procuro-te nos sonhos e te desejo,
Na ânsia incontida do prazer
E sou capaz até de estremecer
Apenas na promessa do teu beijo...
E dessa forma assim tanto te quero,
Que te declaro amor mesmo calado,
Pois falar desse amor nem é preciso;
De tanto te querer, me desespero,
E tornei-me, assim, tão inspirado,
Que fiz esse soneto de improviso.
DEDICADO A:
Adenilda Lucena Oliveira
(minha adorada esposa)