SONETO DE IMPROVISO

Ascende-me o olhar quando te vejo;

A sonhar eu me pego sem saber;

Murmuro o teu nome sem querer

E pelos teus carinhos até rastejo...

Procuro-te nos sonhos e te desejo,

Na ânsia incontida do prazer

E sou capaz até de estremecer

Apenas na promessa do teu beijo...

E dessa forma assim tanto te quero,

Que te declaro amor mesmo calado,

Pois falar desse amor nem é preciso;

De tanto te querer, me desespero,

E tornei-me, assim, tão inspirado,

Que fiz esse soneto de improviso.

DEDICADO A:

Adenilda Lucena Oliveira

(minha adorada esposa)

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 05/05/2013
Reeditado em 05/05/2013
Código do texto: T4275504
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