TRISTONHOS ADÁGIOS

Morte, que tens a auscultar nesta Vida
E buscar no abalroamento o segredo
Nunca ao silêncio que vem do teu medo,
Malícias de amor, à porta aferida?

Tristonhos adágios em que rastejo
Como ardósias no caminho do Céu
Rastros da tua essência sob o véu
Da luz que vem deparar-me ao ensejo

Rutilando e selando esta semântica
Perdi-me a colher, à Lua romântica
De signos, em passagens, inocências

Nos seus bálsamos? Cipreste canção...
Ah, lábios! Que anelas ao coração?
Ao som de clarins, e condolescências!
jairomellis
Enviado por jairomellis em 27/03/2007
Reeditado em 27/03/2007
Código do texto: T427532
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.