TRISTONHOS ADÁGIOS
Morte, que tens a auscultar nesta Vida
E buscar no abalroamento o segredo
Nunca ao silêncio que vem do teu medo,
Malícias de amor, à porta aferida?
Tristonhos adágios em que rastejo
Como ardósias no caminho do Céu
Rastros da tua essência sob o véu
Da luz que vem deparar-me ao ensejo
Rutilando e selando esta semântica
Perdi-me a colher, à Lua romântica
De signos, em passagens, inocências
Nos seus bálsamos? Cipreste canção...
Ah, lábios! Que anelas ao coração?
Ao som de clarins, e condolescências!
Morte, que tens a auscultar nesta Vida
E buscar no abalroamento o segredo
Nunca ao silêncio que vem do teu medo,
Malícias de amor, à porta aferida?
Tristonhos adágios em que rastejo
Como ardósias no caminho do Céu
Rastros da tua essência sob o véu
Da luz que vem deparar-me ao ensejo
Rutilando e selando esta semântica
Perdi-me a colher, à Lua romântica
De signos, em passagens, inocências
Nos seus bálsamos? Cipreste canção...
Ah, lábios! Que anelas ao coração?
Ao som de clarins, e condolescências!