Morte dos Enamorados
Contido em camas só espinhos céleres
Sofás da abissal tumular na criatura,
De ádvena flor negra na sepultura
Sob o empíreo sombrio dos celébres.
A queimar sua lucidez na torpe loucura,
Nos dois espíritos em seus cárceres
Fogueira que reflete duas vidas céleres
Em suas mortes sem almas e em tortura.
Malditos espelhos por tarde ebúrnea
No branco da pele uma flama marfínea
Uma despedida com um gosto tão cruel.
Um anjo sevo abrindo a maldita espontânea
Virá buscar esta alma de um timbre infiel,
Os espelhos refletem o pesadelo fiel.
Herr Doktor