De mal a pior.

Admirava de mais os rituais da tua essência,

Na tua ausência faço o retracto do abstracto,

Das tuas Artes e de partes da tua indecência,

Das tuas mágicas fantásticas de Amor no ato.

Digo-te que não tenho mais para dar,

Perguntas-me se sei as tuas carências,

Respondo não, fingindo que estou a ignorar,

Faz-nos falta Amor e as suas eloquências.

De mal a pior vai a vida e o meu fado,

De bar em bar vou atestando a vontade,

Sem saber bem onde pára a dignidade.

Fui procurar Amor no regaço de uma Mulher,

Mas por puro desleixo não retorqui a atenção,

E então, a solidão não me largou mais da mão.

Carlos de Carvalho ^ Pink
Enviado por Carlos de Carvalho ^ Pink em 03/05/2013
Reeditado em 06/05/2013
Código do texto: T4272017
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.