De mal a pior.
Admirava de mais os rituais da tua essência,
Na tua ausência faço o retracto do abstracto,
Das tuas Artes e de partes da tua indecência,
Das tuas mágicas fantásticas de Amor no ato.
Digo-te que não tenho mais para dar,
Perguntas-me se sei as tuas carências,
Respondo não, fingindo que estou a ignorar,
Faz-nos falta Amor e as suas eloquências.
De mal a pior vai a vida e o meu fado,
De bar em bar vou atestando a vontade,
Sem saber bem onde pára a dignidade.
Fui procurar Amor no regaço de uma Mulher,
Mas por puro desleixo não retorqui a atenção,
E então, a solidão não me largou mais da mão.