Sob o ternar da lua
Sob o egrégio olhar, no andejo...
Do caminho ilustre, sobre linhos...
Enobreço defronte teu ensejo!...
Adormeço; teu afago – meu ninho!...
Desejo-te perdida, em meus carinhos
Viajo teu molejo e farto gracejo!
Despida sobre flores, com almejos
E sinto-a tanto; no mago pergaminho!...
Tão pura, entre nuanças do vinho...
Desnuda no leito; feito com pinho
Tua pele, inflama... me Incendeia!...
Adentro horizonte, ao descaminho.
Sorvendo teu corpo; – Desalinho!...
Amo-te sob o ternar da lua cheia!...
(Airton Ventania)