Soneto da morte em vida

Sinto-me esperando algo acontecer

Temor me dá em jamais encontrar

O motivo que estou sempre a esperar

Sem saber o que poderia ser

Uma morta em vida não quero ser

Como tantos que encontro e vou encontrar

São eles poça que antes era mar

Larga, mas rasa, posso perceber

É triste a indiferença do conjunto

Mortos sem portos, euforia aparente

Sem esperar por sua barca, sua guia

Desejo a liberdade e me pergunto

Se conseguem me tirar a corrente

E dar-me o tom exato a alegria

Priscilla Galdino Rocha
Enviado por Bené em 01/05/2013
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