A MORTE DO POETA EM MIM

Sinto, mas não sei escrever.

Nem toda regra sei usar

Talvez nem saiba bem rimar

E é disso que eu vim vos dizer.

Na tal prosa estou a mercê

Da mi’a pobre lira...Que azar!

Nem mesmo um poema sei montar

Ai! Quem me dera um poeta ser...

Farto estou, ilusões assombram

As vãs esperanças que encontram

N’alma de quem almeja voar...

Não tenho asas ... Vou pro fundo

A verdade é um poço imundo

Onde aos poucos vou me afogar...

... Esta é a morte das minhas palavras...

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 01/05/2013
Código do texto: T4269455
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