Confissões (35)
Edir Pina de Barros
As rosas que me deste aquele dia,
vermelhas, perfumadas de saudade,
- perfume que ainda agora a mim me invade –
recordo com tristeza e nostalgia;
confesso, estar contigo eu bem queria,
vivendo aquele amor que nada há de
roubar o doce encanto, majestade,
a sua luz, que é minha estrela-guia.
As rosas já secaram, eu bem sei,
mas não o grande amor que dediquei
um dia a ti, com todo o meu carinho.
O seu encanto e olor estão presentes
em minhas carnes, minhas unhas, dentes,
na taça em que bebeste do meu vinho.
Edir Pina de Barros
As rosas que me deste aquele dia,
vermelhas, perfumadas de saudade,
- perfume que ainda agora a mim me invade –
recordo com tristeza e nostalgia;
confesso, estar contigo eu bem queria,
vivendo aquele amor que nada há de
roubar o doce encanto, majestade,
a sua luz, que é minha estrela-guia.
As rosas já secaram, eu bem sei,
mas não o grande amor que dediquei
um dia a ti, com todo o meu carinho.
O seu encanto e olor estão presentes
em minhas carnes, minhas unhas, dentes,
na taça em que bebeste do meu vinho.