Ciclos LIII
Silêncio! Por favor, arruma as malas
e parte, sem olhar meu triste rosto,
as marcas que restaram do desgosto,
do sonho soterrado em fundas valas;
nem quero vinhos, joias, roupas, balas,
morreu o meu desejo, qualquer gosto,
o fim do nosso amor está bem posto,
jamais escutarei as tuas falas.
Encosta a porta, e segue o teu caminho,
eu fico só e tu irás sozinho,
eu não suporto mais esse desgaste.
Foi bom demais haver te amado um dia,
mas como o sol, que morre em agonia
o nosso amor morreu. E nem notaste.
Brasília, 1º. de Maio de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 77
Silêncio! Por favor, arruma as malas
e parte, sem olhar meu triste rosto,
as marcas que restaram do desgosto,
do sonho soterrado em fundas valas;
nem quero vinhos, joias, roupas, balas,
morreu o meu desejo, qualquer gosto,
o fim do nosso amor está bem posto,
jamais escutarei as tuas falas.
Encosta a porta, e segue o teu caminho,
eu fico só e tu irás sozinho,
eu não suporto mais esse desgaste.
Foi bom demais haver te amado um dia,
mas como o sol, que morre em agonia
o nosso amor morreu. E nem notaste.
Brasília, 1º. de Maio de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 77