Confissões (34)
Edir Pina de Barros
Na intimidade morna das saudades minhas,
na entranha de minh’alma, onde gesto os versos,
em forma de sonetos, todos bem dispersos,
quais no purpúreo céu milhares de andorinhas,
palpita um sonho meu, que tu nem adivinhas,
e viça dentro em mim, feito aguapés imersos,
nos pantanais que correm desde os meus anversos,
com suas doces águas, calmas e fresquinhas.
Na entranha de minh’alma, livre feito a garça,
que voa pelos céus na chuva fina e esparsa,
cultivo um sonho meu, que é mais que uma utopia:
voar, qual colibri, na tarde langorosa,
beijar a boca tua, bela e rubra rosa,
que é fonte de meus versos, minha fantasia.
Edir Pina de Barros
Na intimidade morna das saudades minhas,
na entranha de minh’alma, onde gesto os versos,
em forma de sonetos, todos bem dispersos,
quais no purpúreo céu milhares de andorinhas,
palpita um sonho meu, que tu nem adivinhas,
e viça dentro em mim, feito aguapés imersos,
nos pantanais que correm desde os meus anversos,
com suas doces águas, calmas e fresquinhas.
Na entranha de minh’alma, livre feito a garça,
que voa pelos céus na chuva fina e esparsa,
cultivo um sonho meu, que é mais que uma utopia:
voar, qual colibri, na tarde langorosa,
beijar a boca tua, bela e rubra rosa,
que é fonte de meus versos, minha fantasia.