Reflexões IV
Ninguém entende a imensa dor voraz,
a solidão maior da insana mente,
o olhar distante, frio, contundente,
que nunca encontra luz, amor e paz;
ninguém pergunta, nunca, o que lhe apraz,
o tom de voz que muda de repente,
(ninguém se importa, não, com o demente),
rotulam-no, por nada, de incapaz.
Contudo existe o belo em seus delírios,
jardins de murtas, rosas, brancos lírios,
que enfeitam nossa vida, a humanidade.
Vincent pintou um campo de heliantos,
as vinhas, girassóis, dos céus, os mantos,
nos coloridos tons da insanidade.
Brasília, 1° de Maio de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 102
Tela: Vincent vcn Gogh
Ninguém entende a imensa dor voraz,
a solidão maior da insana mente,
o olhar distante, frio, contundente,
que nunca encontra luz, amor e paz;
ninguém pergunta, nunca, o que lhe apraz,
o tom de voz que muda de repente,
(ninguém se importa, não, com o demente),
rotulam-no, por nada, de incapaz.
Contudo existe o belo em seus delírios,
jardins de murtas, rosas, brancos lírios,
que enfeitam nossa vida, a humanidade.
Vincent pintou um campo de heliantos,
as vinhas, girassóis, dos céus, os mantos,
nos coloridos tons da insanidade.
Brasília, 1° de Maio de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 102
Tela: Vincent vcn Gogh