Ode ao Amor (Ódio ao Amor)

Viva Romeu e Julieta!

Inesquecíveis pela espécie

Reacionária que nunca fenece

E ainda ao “Amor” nos manieta

A mulher – não a musa – nos é dada à sangria

Gangrena o coração – como num teatro

Muda-se a apresentação do ato do ato –

E nos ilude com a “mistura homogênea sanguínea”

Oh Humanos, que emanam um sentimento viral

Urbano – abrangedor do anticorpo natural

À manjedoura de um altar bastardo!

Como proteção ao solo dado

Amarram todos os cadarços

Impregnando-se com todos seus pecados!

(Publicado, em 2014, no livro Reflexos da Lua Sobre o Sol)

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