VILMA
Ela possui o olhar de uma serpente
Seus olhos rasgam a lisa pele clara
Sabe que é linda e mais, inteligente
Me pergunto por que meu tempo para
O tempo para aqui na minha mente
Desejo é uma ferida que não sara
Ela me come assim, tão calmamente
Mas deixa restos e o tempo não para
A morte deve ser o grande alívio
Pra quem viveu no meio da saudade
Mas ela crê em Deus, que coisa horrível
Depois que ela mudar desta cidade
A morte deve ser o eterno níveo
Pois sinto medo da eternidade