AVE DE RAPINA
Encontro-me em alma azul e canto...
Sou ave de rapina... amo a menina...
Pássaro em nuvens durmo o pranto...
E no surto do sol acorda-me a sina...
Nos ventos calo-me na consciência...
Permito-me descansar na montanha...
Alargo os olhos no estrelar paciência...
E enalteço os versos em lua tamanha...
E dez riachos vistos daqui em neblina...
Primo as cores em nébulas componho...
Sedas e pérolas... vestes, obra prima...
Mantos e nuances virginais que sonho...
Eu novamente ao sul... não sois vitrais...
Rasgando os arrebóis punhos do valente...
Asas em estardalho das letras matinais...
O grito que não mais cala... eco latente...
Sou ave de rapina... amo a menina...
E no surto do sol acorda-me a sina...
Sou ave de rapina... amo a menina...
Pássaro em nuvens durmo o pranto...
E no surto do sol acorda-me a sina...
Nos ventos calo-me na consciência...
Permito-me descansar na montanha...
Alargo os olhos no estrelar paciência...
E enalteço os versos em lua tamanha...
E dez riachos vistos daqui em neblina...
Primo as cores em nébulas componho...
Sedas e pérolas... vestes, obra prima...
Mantos e nuances virginais que sonho...
Eu novamente ao sul... não sois vitrais...
Rasgando os arrebóis punhos do valente...
Asas em estardalho das letras matinais...
O grito que não mais cala... eco latente...
Sou ave de rapina... amo a menina...
E no surto do sol acorda-me a sina...