ÓRFÃO
A dor que infiltra e inflama de repente,
Vem sorrateira assim quando sozinho,
Num saboroso gosto de carinho –,
Um sabor de afago comovente...
Um resí duo amargo tão somente,
É o que permanece – fino espinho.
Pra quando no aconchego do meu ninho,
Ela chegar pra me deixar doente...
Pois os que foram hoje já são pó,
E meditando a madrugada só,
É triste essa saudade da ausência...
Pois os que foram sei, não vão voltar,
Por que Saudade, vem me cutucar,
‘Stou órfão esta manhã de sombra e essência...
30/04/13 – 5:03