Mulher infinda
Mulher das profundezas da ternura.
Anelei-te no silêncio, tão pura e plena;
Amei tua pele, tão doce... tão morena;
Sem as vestes, despida; sobre juras.
Envolto no purismo da tua boca!...
Ofegando e arfando teu corpo lindo;
Degustei-te linda, te amei sorrindo;
Devaneei infindo, deixei-te louca!...
É neste cristalino e bom proveito.
Que adoro-te e me rendo perfeito...
Ah, como te quero, sob esta lua!...
Nos sonhos puros e nos devaneios.
Devoro-te, infrinjo teus anseios.
Sempre infinda... tão linda! Sempre nua!...
(Airton Ventania)