Mulher infinda

Mulher das profundezas da ternura.

Anelei-te no silêncio, tão pura e plena;

Amei tua pele, tão doce... tão morena;

Sem as vestes, despida; sobre juras.

Envolto no purismo da tua boca!...

Ofegando e arfando teu corpo lindo;

Degustei-te linda, te amei sorrindo;

Devaneei infindo, deixei-te louca!...

É neste cristalino e bom proveito.

Que adoro-te e me rendo perfeito...

Ah, como te quero, sob esta lua!...

Nos sonhos puros e nos devaneios.

Devoro-te, infrinjo teus anseios.

Sempre infinda... tão linda! Sempre nua!...

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 30/04/2013
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