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ADEUS, POETA GERALDO MARTINEZ!
Odir Milanez
 
 
 
Como é triste assistir a voz silente
dos sonhos, de repente sossegados
no peito de um poeta à vida ausente  ,      
nos poemas por ele meditados!
 
Como é dorida a dor que a gente sente
ante a morte de versos não versados,
dos fetos da poesia presa à mente
do vate que se vai para o passado!
 
A dor que mais nos dói é a dor do nada,
o nunca mais negando-se ao talvez,
a vida vendo a vida abandonada...
 
O nunca mais domina mais uma vez vez.
Não há sol, não há noite ou madrugada.
Adeus, José Geraldo Martinez!...
 
 
JPessoa/PB
29.04.2013
oklima

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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de adeus...




 
oklima
Enviado por oklima em 29/04/2013
Reeditado em 29/04/2013
Código do texto: T4265849
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