Talvez

Talvez eu até seja uma flor artificial

Entretanto não deixo de ser uma flor

O meu adubo acomodado é original

Mas eu preciso de um aguar de amor.

Careço que me ofereça uma origem

Preciso que me faça sem impureza

Preciso que retire de mim a fuligem

Que dê vivacidade em minha beleza.

Talvez eu até seja uma flor artificial

E quem diz que ela não ornamenta?

Há a imortalidade que fundamenta.

Talvez eu até seja uma flor artificial

Porém meu existir não é casualidade

Inda no canto posso causar alacridade!

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 29/04/2013
Código do texto: T4264928
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