Caí, de novo.

Era tudo o que não podia ser,

mas quem dera, apenas isso fosse.

Pois de certo seria tão e mais doce,

que de gostoso eu viria a esquecer.

Cai de novo! Velhote experiente.

Que de certo do gato o pulo falta,

pois, este caiu da torre mais alta;

a ilusão, penhasco mais que eminente.

Hoje eu sou como um garoto dançante

cujas pernas já foram quebradas. Agora,

meu espírito tem o ânimo distante,

mas meus olhos querem o que veem. Lá fora,

um espectro! Familiar... Vibrante...

Minha alma! De tão triste, foi-se embora.

O Ancião 29/04/2013

O Ancião
Enviado por O Ancião em 29/04/2013
Reeditado em 29/04/2013
Código do texto: T4264714
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