No rastro da solidão

Meus anéis não me fazem companhia,

minhas luas não são mais inteiras.

Absorvo essas estranhas maneiras,

Troco toda noite por um mero dia.

Destroços de outras naves errantes

caem de outros céus em minha atmosfera.

Trazendo as lembranças mais distantes

de tudo o que sou no muito que eu era.

Não me encontro orbitando ao teu redor.

Na solidão tudo pode ficar pior,

mas toda noite amanhece.

Astros milenares sempre me dizem

que não bastam àqueles que convivem

aquilo o que depois se esquece...

SATURNO
Enviado por SATURNO em 26/03/2007
Reeditado em 25/07/2013
Código do texto: T426466
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