PERTURBAÇÕES

Saudades de ti, meu amor querido...

Amor eterno de tempos idos e vividos...

Deixo nesse soneto meu carinho enegrecido;

Recado da saudade em tempo não esquecidos.

Saudades de ti, meu sonho escondido...

No meu coração aceso como brasa fundindo,

Banhado por meus sofrimentos, dias confundidos

Eternamente; descansando, vagueando, no indo e vindo.

Saudades de ti meu moreno guardado no fetichismo

Onde o adeus mora na alma, em dor no esquisitismo,

Fechando meus olhos diante o grande ocultismo.

Perdoa meus clamores, junto aos ais no romantismo

Que perturba todo meu querer esquecendo o catecismo

Em cima da minha teimosia, do meu credo, do meu cristianismo.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 28/04/2013
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