SEM PALAVRAS

SEM PALAVRAS

Joyce Sameitat

Contos embrulhados em mantos de forte luar;

Bem cheios de figuras mágicas e alegóricas...

Que fazem a alma perdida em si... Só flutuar;

De forma concentrada e também aleatória...

E não digam que o mar só corre errante;

Pois dele eu escuto fantásticas estórias...

Que evaporam sempre de forma constante;

Assim posso ler suas recônditas memórias!

Contos forrados de muita luz e energia solar;

Do dia ouço mistérios que no mar soçobram;

E cheios de pedaços do universo a afundar...

Que coisas fantásticas em meu ser se evocam;

Gostaria eu de ter o dom necessário para contar;

Mas palavras me fogem enquanto luzes espocam...

SP - 27/04/13