Soneto Do Amor Em Outra Vida
Sob a luz tênue de um candelabro
Repousas, tão bela e docemente
Semblante puro e bem diferente
Que dá à despedida um ar macabro
Eu mal contenho as lágrimas que choro
O amor que ostento há de prevalecer
Ele floresce por todo o meu ser
Deus, leva-me com ela, eu imploro!
E como foi grande a minha tristeza
Aceitar que eu nunca mais a veria
Nem veria neste mundo beleza
Mas encontrá-la eu anseio, um dia
Render-se-à o céu à sutileza
De nosso amor eterno e alegria!