Soneto Do Amor Em Outra Vida

Sob a luz tênue de um candelabro

Repousas, tão bela e docemente

Semblante puro e bem diferente

Que dá à despedida um ar macabro

Eu mal contenho as lágrimas que choro

O amor que ostento há de prevalecer

Ele floresce por todo o meu ser

Deus, leva-me com ela, eu imploro!

E como foi grande a minha tristeza

Aceitar que eu nunca mais a veria

Nem veria neste mundo beleza

Mas encontrá-la eu anseio, um dia

Render-se-à o céu à sutileza

De nosso amor eterno e alegria!

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 27/04/2013
Código do texto: T4262338
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.