Um Desenho Delirante
Este duende banal tem somente o ultraje,
A vertir-lhe a carne nua em caricato banal
Um espantoso dilema legado ao animal
Sua esposa e dona veste um belo traje.
Com ele num tempo estático num vernissage,
A delirar pelas ruas como um neanderthal
Cavalgando a loucura rumo ao espaço seminal
Pisando o azul do empíreo em um findo ultraje.
O cavalo passa num gatope que espande
Sobre as nuvens do sonho o corcel insulta,
E percorre o pesadelo do rei que prende.
A colossal e frígida necrópole que resulta
No descanso da treva sem sol que desprende
A luz que existiu no velho mundo da vil inculta.
Herr Doktor