Soneto a minha vocação

Muito jovem tornei-me repentista

Fiquei longe da tosca veleidade

Dediquei-me a cantar com lealdade

Esse mundo nefando e pessimista

Eu não quisera ser grande arrivista

Porque prezo bastante a liberdade

Do meu povo eu domara a má vontade

Em sagrar-me famosos beletrista

Nunca tive ganancia por dinheiro

O meu sonho sagrado de troveiro

Me fez sensato como outro qualquer

Como artista eu me sinto bem feliz

Ser doutor eu não fui porque não quis

E ser poeta eu sou porque Deus quer

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 26/04/2013
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