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ROMANÇA À RUBRA ROSA
Odir Milanez
 
 
À luz de um vaga-lume amor fizemos,
quando teimava o tempo em primaveras
e a vida nos fartava de quimeras,
tantas, tantas e tantas, que esquecemos...
 
Ah, rosa rubra! Esteio das esperas,
aberta para os beijos que nos demos
nos instantes supernos e supremos,
das sensações finais as mais sinceras!
 
Na sequência, sem ser, dos meus amores,
passageiras paixões, restou saudosa
a flor onde implantei risos e dores...
 
Quantas flores flori em verso e prosa!
Quantas flores perdi! Entre essas flores,
quanta falta me faz a rubra rosa!
 
 
JPessoa/PB
25.04.2013
oklima

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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...

 
oklima
Enviado por oklima em 25/04/2013
Reeditado em 25/04/2013
Código do texto: T4259425
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