És tu!
É do verso o poema e a estante,
São a fonte em que me banho em ti
Num sorrir, num chorar tão distante,
Ante as letras que me inspiram aqui.
Já vivi tanta escolha errante
Tão distante e a lição eu aprendi,
Vi surgir tantas letras num instante
O bastante pra ver o verso emergir.
E a seguir teu brilho vou ao além,
Há teu amém inspirando o que escrevo
E me levo à estante, ao que tem
E de cem cato dez, mais te devo,
Pois és tu que me inspira o que escrevo
E a outro enlevo, sem te ter, não me atrevo.
JRPalácio
(Teimoso na poesia, entretanto um aprendiz entre tantos poetas).