Espectro da mulher sombria

Aquela misteriosa mulher,

Que anda como uma sombra triste

A vagar por esplêndido jardim qualquer,

E a sepultar a tristeza insiste.

O rosto outrora jovem, agora descarnado,

Agora insípido, agora fugaz,...

Vaga deslizando qual fantasma atormentado,

De voltar a viver não é capaz.

Antes bela mulher agora espectro sombrio,

Que percorre as agruras da desgraça evidente.

Da sua pele sente-se somente o toque frio.

Ah alma descabida e degredada, amas a morte?

Teu soneto é fúnebre como tua história de vida,

Mas se a morte te abraça, não terás outra sorte.

Dalvis Din
Enviado por Dalvis Din em 24/04/2013
Código do texto: T4257620
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