Aroma Afrodisíaco
Esplêndido feromônio
Este que me atrai!
Mas é o mesmo que me trai
No vislumbramento tristonho
Mesmo vindo das físicas veredas
Que são ostentosas à ontologia
Ao passar pela necessidade da ortoépia
Se perde na ociosidade da anedota
Acabo, enfim, fechando-me do mundo
E na continuidade oriunda
Abrigo-me no meu espaço
Logo, percebendo a inutilidade
Da busca por intitular a verdade
Sigo meu olfato, meu falso!
(Publicado, em 2014, no livro Reflexos da Lua Sobre o Sol)
editorareflexos@gmail.com