Eu cantarei o amor
Edir Pina de Barros
Eu cantarei o amor com tal ternura,
que as rosas beijarão os seus espinhos,
os Homens deixarão de ser mesquinhos
e as feras passarão a ter candura;
e cantarei de forma doce e pura,
do modo que só cantam passarinhos
ao despertar, no colo de seus ninhos,
após o sol romper a noite escura;
assim eu cantarei até a morte
um canto que aos humildes reconforte,
amenizando a dor do preconceito.
e cantarei em cada trova e verso,
o amor plural – que é belo e tão diverso –
em nome da justiça e do respeito.
Brasília, 22 de Abril de 2013.
Estilhaços, p. 39
Sonetos selecionados, pg. 75
Edir Pina de Barros
Eu cantarei o amor com tal ternura,
que as rosas beijarão os seus espinhos,
os Homens deixarão de ser mesquinhos
e as feras passarão a ter candura;
e cantarei de forma doce e pura,
do modo que só cantam passarinhos
ao despertar, no colo de seus ninhos,
após o sol romper a noite escura;
assim eu cantarei até a morte
um canto que aos humildes reconforte,
amenizando a dor do preconceito.
e cantarei em cada trova e verso,
o amor plural – que é belo e tão diverso –
em nome da justiça e do respeito.
Brasília, 22 de Abril de 2013.
Estilhaços, p. 39
Sonetos selecionados, pg. 75